CEPED – UNICAMP

Prêmio Município Cidade Resiliente do Estado é entregue ao prefeito

O prefeito Dário Saadi recebeu em seu gabinete na tarde desta sexta-feira, 25 de março, das mãos do diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado, o troféu que Campinas ganhou como primeira colocada no Prêmio Município Cidade Resiliente concedido pelo Governo do Estado de São Paulo. A outorga da certificação, no grau Ouro, foi entregue dia 16 de março, em cerimônia com a presença do governador João Dória, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.

“Acabamos de receber o primeiro lugar do Prêmio Município Resiliente dado pelo governo do Estado de São Paulo e fico feliz em dizer que Campinas é uma cidade resiliente, que se preparou para os desastres naturais e também para evitar desastres em nossa cidade”, disse o prefeito Dário Saadi, ao receber o prêmio.

De acordo com o diretor da Defesa Civil, a premiação é “mais um reconhecimento para a cidade de Campinas, que foi contemplada na categoria ouro como resultado de um trabalho sistêmico da Prefeitura Municipal”.

“Antigamente nós não ouvíamos notícias como as que ouvimos hoje, que em 24 horas choveu a chuva do mês e não houve prejuízos sérios para o município. Por que em que Campinas não tem o impacto que tem em outras áreas? Por questões geográficas, mas também de política pública, organizacional. E reforçar isso, cada vez mais, é o que o prefeito tem feito”, afirmou o secretário de Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes, também presente na entrega do prêmio ao prefeito. Segundo ele, o prefeito tem estimulado todos com a parceria e a ação conjunta entre Prefeitura, universidades, Defesa Civil, Bombeiros. “Estamos todos muito imbuídos de construir juntos”, afirmou.

O comandante do Grupamento do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Eglis Roberto Chiachirin, acrescentou que o prêmio “é de extrema importância, já que envolve meio ambiente, meteorologia, prevenção às emergências e aos desastres e envolve também a resposta a estes desastres – e aí entra o Corpo de Bombeiros, dando apoio a toda a cidade de Campinas”, disse.

“É uma satisfação fazer parte de um grupo que tem trabalhado sob a coordenação do Sidnei, da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros. Nós, da universidade, estamos juntos também no sentido de fazer pesquisas, estudos em torno de um assunto tão importante, que traz para Campinas este reconhecimento internacional”, afirmou o professor André Argollo, coordenador do Centro de Pesquisas e Desastres da Unicamp.

O prêmio

A certificação foi recebida pelo desempenho de Campinas no âmbito do Programa Município Resiliente. A aferição é feita com base nos indicadores de gestão do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M) do programa Município Verde Azul, e da campanha Construindo Cidades Resilientes (MCR2030), das Nações Unidas. Além de Campinas, o município de São José do Rio Preto também recebeu o grau ouro.

Na ocasião, o diretor da Defesa Civil de Campinas recebeu a honraria e representou o prefeito. No mesmo dia também foi celebrado o 46º aniversário da Defesa Civil do Estado.

Texto publicado originalmente em: https://portal.campinas.sp.gov.br/noticia/43816

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Palestra inicia operação do Centro de Resiliência a Desastres de Campinas

Prefeitura Municipal de Campinas – O único Centro de Resiliência a Desastres do Brasil, instalado em Campinas, realizou sua primeira atividade nesta quarta-feira, dia 9 de fevereiro. A oficina “Visão Sistêmica em Ações de Resiliência a Desastres” foi ministrada pela Defesa Civil em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres de Campinas (Ceped), da Unicamp.

O treinamento contou com a participação dos representantes das Secretarias Municipais do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas (Devisa).

O objetivo da atividade foi equiparar os conhecimentos possuídos pelos servidores no que diz respeito à visão sistêmica e resiliência. Dessa forma, principalmente aqueles que atuam em casos de emergências, como as ocasionadas por eventos climáticos, poderão ter plena compreensão da metodologia que envolve a capacidade de superar as adversidades.

Segundo o diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, o início do funcionamento do Centro, e a escolha do tema para a primeira palestra, fazem parte do compromisso assumido por Campinas no contexto da certificação recebida pelo município. Campinas foi reconhecida pelo Comitê de Coordenação Global da Iniciativa Construindo Cidades Resilientes (MCR2030) e Escritório das Nações Unidas para Redução de Risco de Desastres (UNDRR) como o primeiro Centro de Resiliência do Brasil, e se tornou o primeiro Centro de Resiliência a Desastres do País.

“Nós vamos desenvolver estudos relacionados à resiliência a desastres e também vamos promover a transferência de conhecimento a municípios da Região Metropolitana. Lembrando que a iniciativa MCR 2030, da qual Campinas faz parte, visa assegurar que as cidades se tornem inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis, contribuindo para diversos objetivos globais”, detalhou Sidnei Furtado.

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Resiliência: oficina discute formas de Campinas lidar com desastres

Resiliência: oficina discute formas de Campinas lidar com desastres. A Defesa Civil de Campinas e o Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (CEPED), da Unicamp, realizam na tarde desta quarta-feira, 9 de fevereiro, a oficina “Visão Sistêmica em Ações de Resiliência a Desastres”. A oficina será ministrada por André Munhoz de Argolo Ferrão, coordenador do CEPED da Unicamp, e Sidnei Furtado Fernandes, diretor do Departamento de Defesa Civil de Campinas. O evento é gratuito e será realizado das 14h às 16h30, na Avenida Anchieta, 500, 5a. Andar.

Campinas é reconhecida como o 1º Centro de Resiliência do Brasil

Campinas foi reconhecida como 1º Centro de Resiliência do Brasil pelo Comitê de Coordenação Global da Iniciativa Construindo Cidades Resilientes (MCR2030) e Escritório das Nações Unidas para Redução de Risco de Desastres-UNDRR. O prefeito Dário Saadi recebeu, na manhã desta quarta-feira, 12 de janeiro, o certificado que documenta o prêmio, entregue a ele pelo Capitão da Polícia Militar Felipe Zaupa, representando o Coronel PM Romanek, que é o secretário-chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil.

O prefeito ressaltou que a certificação recebida por Campinas é o resultado de um trabalho que está sendo feito, há pelo menos dez, anos pela Defesa Civil, Secretaria do Verde e Desenvolvimento Sustentável e outros órgãos técnicos do município. “Esse prêmio é um orgulho pela capacidade que a cidade teve nestes últimos anos de construir políticas públicas para que Campinas se tornasse uma cidade resiliente, reconhecida pela ONU na prevenção de desastres naturais. Quero estender este prêmio a todos servidores dos corpos técnicos e outros órgãos que vem fazendo um trabalho concreto na cidade de Campinas”, salientou Dário.

O Capitão Zaupa, da Defesa Civil Estadual, também parabenizou a equipe. “Campinas está sendo, merecidamente, condecorada como Centro de Resiliência. Isso representa uma proatividade, preparando a cidade para situações de risco”, disse ele.

Na cerimônia, foi apresentado um vídeo com uma declaração do chefe do Escritório das Nações Unidas para Redução de Risco de Desastres (UNDRR) para as Américas e Caribe, Raul Salazar, que contou a trajetória de Campinas até se tornar cidade resiliente.

O secretário nacional de Defesa Civil do Ministério de Desenvolvimento Regional, Coronel Alexandre Lucas, também em vídeo, cumprimentou Campinas pela conquista e salientou que a cidade servirá de exemplo para outros municípios no Brasil.

Participaram ainda da cerimônia o Secretário do Verde e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes; a vereadora Débora Palermo, representando o presidente da Câmara Municipal, Zé Carlos; o Coronel Eglis Chiachirini, comandante do 7º Grupamento do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar; o diretor executivo da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), Odair Dias; o coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (CEPED) da Unicamp, professor André Ferrão e o secretário adjunto do Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade) para a América do Sul, Rodrigo Corradi.

Centro de Resiliência

Campinas foi escolhida como Centro de Resiliência por integrar a iniciativa construindo cidades resilientes 2030 e demonstrar liderança na inclusão de políticas de redução de riscos e desastres, desenvolver soluções locais para melhorar sua capacidade de resistir e se recuperar dessas situações e compartilhar o aprendizado com outros municípios. O mandato como Centro de Resiliência é de três anos.

Campinas compõe o seleto grupo de centros de resiliência formado por oito cidades de diferentes países (Coreia, Suécia, Espanha, Itália, Inglaterra, México, Colômbia e Brasil). O objetivo para o próximo triênio é que esse grupo trabalhe para aprimorar a colaboração entre as cidades e capacitar outras comunidades a se tornarem mais resilientes a desastres.

O diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, explicou que cada centro de resiliência foca em diferentes características. No contexto da América Latina, enquanto a Cidade do México e Medellín buscam prevenção relacionada a terremotos e deslizamentos de encostas, Campinas se distingue pela integração dos diversos setores da Administração Pública. “Com esta nossa estratégia de integração, principalmente com as secretarias do Verde e da Saúde, é que temos uma possibilidade enorme de avanços nos projetos e de parcerias para ajudar a ONU na adesão de outros municípios à campanha de cidades resilientes”, afirmou Sidnei.

Texto publicado originalmente em: https://novo.campinas.sp.gov.br/noticia/43111

Defesa Civil é certificada em Boas Práticas pelo Governo Federal

A Defesa Civil de Campinas recebeu, nesta quinta-feira, dia 23 de setembro, certificação por Boas Práticas pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional. O reconhecimento foi obtido no eixo “Gestão Sistêmica” com a iniciativa “Gestão por Processos Aplicada às Ações de Proteção e Defesa Civil”, em parceria com a Unicamp, por meio do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres na Universidade (Ceped-SP) e a Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo.

Segundo o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Coronel Alexandre Lucas, a certificação pelo Edital 01/2001 é mais uma iniciativa para oferecer aos municípios e estados oportunidade de melhoria em gestão de riscos e desastres. “O banco de boas práticas contempla ideias de baixo custo, de fácil aplicação e que contribuirão para aumentar a resiliência das comunidades. O Brasil avança e colhe frutos de sementes virtuosas de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação”, disse.

O reconhecimento do Governo Federal com a Defesa Civil de Campinas é muito gratificante, segundo o diretor do órgão, Sidnei Furtado. “Agradeço a todos os servidores municipais que estão comprometidos com missão da Defesa Civil. Agradeço ao Ceped Unicamp pelo apoio neste projeto de alta relevância para o Brasil”.

Com a certificação, que reconhece os resultados inovadores e com potencial de replicabilidade obtidos, a experiência campineira passa a compor o Banco de Boas Práticas, que tem como intuito reconhecer, estimular e divulgar as iniciativas dos Órgãos de Proteção e Defesa Civil de todos os níveis da federação.

Segundo o pesquisador Ayri Rando, doutorando responsável pela pesquisa, sob orientação do professor André de Argollo Ferrão, o reconhecimento só foi possível pelo envolvimento direto e efetivo Diretoria da Defesa Civil e de seus servidores públicos no desenvolvimento da pesquisa.

A pesquisa incluiu a compreensão detalhada da rotina de trabalho do órgão em Campinas, tendo como pano de fundo maior os processos de qualquer órgão municipal de Defesa Civil no Brasil, “com a identificação de lacunas e possibilidade de melhorias contínuas pela otimização de recursos”, disse Rando. A expectativa é que a tese derivada da pesquisa seja defendida em novembro deste ano.

Texto publicado originalmente em: https://novo.campinas.sp.gov.br/noticia/42003

Centro de Resiliência às Emergências vai auxiliar Operação Estiagem

O novo Centro de Resiliência às Emergências da Defesa Civil de Campinas, localizado no Parque Ecológico, foi inaugurado no início da tarde desta segunda-feira, dia 12 de julho, pelo prefeito Dário Saadi. O espaço conta com duas salas, recepção, cozinha e banheiros e será base para treinamentos em prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação relacionados com a Operação Estiagem.

No local serão promovidas capacitações como o curso Siss-Geo (Sistema de Informações em Saúde Silvestre), o de uso de drones, orientações sobre a Febre Maculosa Brasileira, monitoramento de queimadas por satélites, e recomendações sobre baixa Umidade Relativa do Ar (URA).

Para o prefeito Dário Saadi, a iniciativa é muito importante para a prevenção. “Grandes cidades podem estar sujeitas a grandes desastres. Campinas tem uma Defesa Civil que vai além do que tem de fazer, faz parcerias, trabalha em conjunto. Esta unidade é a primeira do Estado de São Paulo e vai fazer a capacitação dos profissionais. Os desastres podem ocorrer, mas a prevenção diminui a sua incidência”, disse.

O diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado, contou que a expectativa é que o novo centro seja a base para diversas capacitações. “É um trabalho que tem sido exitoso e este espaço possibilitará ampliar seu alcance e fazer o treinamento teórico nas salas, e a parte prática no parque”, apontou.

A coordenadora da Unidade de Vigilância em Zoonoses, Ellen Fagundes Costa Telli, apresentou no início do evento o projeto Ssis-Geo, que usará o Centro como local para treinamentos. “Campinas é o primeiro município paulista que implanta a ferramenta em todas as suas propostas”. Já a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea von Zuben, ressaltou a nova frente de trabalho que tem se formado entre a Saúde e a Defesa Civil, levando a ações que integram a saúde ambiental, animal e humana: “esse Centro vai gerar muitos frutos em capacitações”.

Os secretários de Governo, Michel Abrão; de Serviços Públicos, Ernesto Paulella; de Esportes, Fernando Vanin; o professor André Argollo, coordenador do Centro de Ensino e Pesquisas em Desastres – Ceped da Unicamp também participaram do evento, além de representantes da Defesa Civil do Estado e autoridades legislativas.

O novo centro passou por reforma completa por meio de parceria com a Secretaria de Serviços Públicos, que forneceu os recursos. Foi mobiliado com insumos próprios da Defesa Civil. O espaço fica próximo à portaria principal e ao lago do Parque Ecológico de Campinas e estava cedido anteriormente à Secretaria de Esportes.

A proposta de implantação do Centro está inserida na iniciativa “Construindo Cidades Resilientes” – MCR 2030” e visa implementar estratégias de redução de risco de desastres. A utilização do espaço contará com o apoio de diversas secretarias e órgãos da Prefeitura de Campinas, como as secretarias municipais de Governo; Saúde; Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Serviços Públicos; Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública; Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos; Educação.

Também integram a parceira a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A – SANASA; a Fundação “José Pedro de Oliveira” – Mata Santa Genebra; Unidade de Vigilância de Zoonoses; a Escola de Governo e Desenvolvimento do Servidor – EGDS.

Outras parcerias do Centro de Resiliência são o SISS-Geo (Sistema de Informações em Saúde Silvestre) – Fundação Oswaldo Cruz

(Fiocruz)- Ministério da Saúde; Centro de Ensino e Pesquisas em Desastres – CEPED UNICAMP; Embrapa Territorial – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado de São Paulo – Casa Militar; Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de São Paulo – Ministério da Educação.

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Embaixada do Brasil em Tóquio dá início à organização da diáspora científica brasileira no Japão

José Tadeu Arantes | Agência FAPESP – Um encontro virtual, realizado em 02 de outubro pela Embaixada do Brasil em Tóquio, teve como objetivo dar início à constituição de uma plataforma para que estudantes e profissionais brasileiros envolvidos em atividades de ciência, tecnologia e inovação no Japão compartilhem experiências, discutam desafios e oportunidades e aumentem a colaboração com parceiros japoneses e brasileiros.

O encontro foi aberto pelo embaixador do Brasil no Japão, Eduardo Paes Saboia, que lembrou que o intercâmbio científico Brasil-Japão teve início já na segunda metade do século XIX, 20 anos antes do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países. Falando das metas para o futuro, o embaixador afirmou que a diáspora científica brasileira no Japão é pequena, comparativamente à de outros países. “Espero que vocês possam nos apresentar sugestões para aumentar o número de brasileiros estudando em universidades japonesas e de japoneses estudando em universidades brasileiras, mantendo a qualidade”, disse.

O webinário Brasil-Japão incluiu duas mesas: “Inteligência artificial e desastres naturais”, moderada por André Argollo, do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Estadual de Campinas (Ceped-SP/Unicamp); e “Oportunidades de financiamento para pesquisa e inovação”, moderada por Ana Maria Carneiro, do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da Universidade Estadual de Campinas (NEPP/Unicamp).

Argollo sublinhou que o Japão é um dos países líderes na área de Disaster Risk Reduction (Redução de Risco de Desastre) e a geóloga Ingrid Ferreira Lima, doutoranda da Tokyo University of Agriculture and Technology (TUAT) e bolsista da Japan International Cooperation Agency (JICA), tratou da necessidade de se transitar do manejo de desastres para o manejo de risco de desastres. Para isso, devido à grande quantidade de variáveis envolvidas, os avanços já consolidados nas áreas de inteligência artificial e aprendizado de máquina deverão desempenhar papel preponderante. A mesa teve a participação de Claus Aranha, da University of Tsukuba, e de Carlos Frederico de Angelis, da TR Radares.

A segunda mesa conectou Shinsuke Okada, gerente de Relações Internacionais da Japan Science and Technology Agency (JST); Ken Fujiwara, da NTT Data; Cristovão de Albuquerque, gerente de Colaborações em Pesquisa da FAPESP, e Raul Machado Neto. Okada falou do suporte financeiro da JST para o desenvolvimento do Blue LED, com estimativa de reduzir de 20% para 7% os gastos globais em iluminação; das parcerias já estabelecidas com a FAPESP na área de biotecnologias para produção de alimentos e bioenergia; e da chamada de propostas em curso para projetos sobre COVID-19. “A JST deverá apoiar dez projetos por três anos, com um dispêndio de 150 milhões de ienes [aproximadamente US$ 1,4 milhão] por projeto”, disse.

O ex-embaixador do Brasil em Washington Sérgio Amaral, que, à época de sua atuação à frente da Embaixada trabalhou na articulação da diáspora científica brasileira nos Estados Unidos, recordou que a iniciativa envolveu visitas a várias universidades americanas e conversas com integrantes da comunidade brasileira. “Uma coisa importante que aprendi foi que eles já estavam conectados. Alguns deles haviam organizado grupos que trocavam informações e estabeleciam redes entre brasileiros que desenvolviam interessantes estudos nos Estados Unidos”, afirmou.

Na organização da diáspora brasileira nos Estados Unidos, a Embaixada contou com três recursos: a atualização sistemática dos contatos estabelecidos; a colaboração de pesquisadores brasileiros, muitos deles apoiados pela FAPESP; e a boa receptividade dos órgãos governamentais norte-americanos.

Ao final das apresentações, os participantes se dividiram em quatro salas temáticas para aprofundamento das discussões sobre os temas: Redução de Risco de Desastre; Ciência e Tecnologia; Oportunidades de Financiamento; e Rede da Diáspora.

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.https://agencia.fapesp.br/republicacao_frame?url=https://agencia.fapesp.br/embaixada-do-brasil-em-toquio-da-inicio-a-organizacao-da-diaspora-cientifica-brasileira-no-japao/34365/&utm_source=republish&utm_medium=republish&utm_content=https://agencia.fapesp.br/embaixada-do-brasil-em-toquio-da-inicio-a-organizacao-da-diaspora-cientifica-brasileira-no-japao/34365/

Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres é implantado na Unicamp

A Unicamp e o governo do estado de São Paulo assinaram convênio, no dia 5 de maio, para a implantação do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres na Universidade (Ceped-SP/Unicamp). O objetivo centra-se na produção, integração, contextualização, disseminação e disponibilização de conhecimento para contribuir na gestão de risco e na gestão de desastres. Criado como um laboratório, o Ceped, na Unicamp, está vinculado ao Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri).

O acordo técnico-científico assinala a necessidade do aporte de diversas áreas do conhecimento para a prevenção das causas de desastres naturais ou provocados pelo homem. Dessa forma, o Ceped-SP/Unicamp visa promover estudos que norteiem as ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação voltadas à proteção e defesa civil. Inicialmente, o laboratório será conduzido pelos pesquisadores doutores André Munhoz de Argollo Ferrão, Priscila Pereira Coltri; Renata Ribeiro do Vale Gonçalves e Jurandir Zullo Junio. 

“O Cepagri possui larga experiência com pesquisas voltadas ao clima e outros aspectos de interesse do território, particularmente o território ocupado pela agricultura. As pesquisas a serem realizadas pelo Ceped-SP/Unicamp acrescentarão à expertise do Cepagri novas linhas de pesquisa, que serão demandadas pela Defesa Civil do estado de São Paulo, e contarão, eventualmente, com a sua participação direta ou indireta, seja no fornecimento de dados ou no envolvimento de pessoal, de acordo com cada caso”, destaca o professor da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) e pesquisador do Cepagri André Argollo. 

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Professor da FEC e pesquisador do Cepagri, André Argollo

Os estudos acontecerão alinhados às orientações do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR-ONU), em especial as que constam do Marco de Sendai e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, conforme André. “O Ceped-SP/UNICAMP procurará se especializar em estudos e pesquisa sobre o ‘Enfoque sistêmico do risco’ e ‘Resiliência de territórios e comunidades’, procurando alternativas para cenários futuros visando a preparação das comunidades e seus territórios para a percepção e convivência com os riscos inerentes a diferentes contextos e o enfrentamento de desastres correspondentes a tais riscos”, diz.

O professor ainda assinala que o Cepagri já possui grupos de pesquisa com trabalhos em andamento cujos temas são de interesse da área de Proteção e Defesa Civil e que seguirão sendo desenvolvidos. “São trabalhos vinculados a todas as áreas do conhecimento, e muitos deles abrangendo enfoques diferenciados, recortes territoriais distintos, etc”, pontua. 

Ceped

A criação dos Centros de Estudos e Pesquisas sobre Desastres ocorreu após a Lei nº 12.608/2012, que instituiu a Política Nacional de Defesa Civil. Os estados, a partir da legislação, iniciaram parcerias com universidades e institutos de pesquisa para organizarem os centros. Com o convênio realizado com a Unicamp, o estado de São Paulo agora possui dois Cepeds. O primeiro foi firmado com a Universidade de São Paulo (USP), em 2013. 

Para Tenente Coronel Henguel Ricardo Pereira, Diretor da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, órgão ao qual os Cepeds estão vinculados no estado, o conhecimento científico é essencial para que se possa entender a dinâmica de um desastre, seja natural ou tecnológico, por isso os convênios são tão importantes. “É por intermédio da pesquisa científica que pretendemos melhorar o conhecimento sobre o desastre e também propor melhorias ou inovações em equipamentos, materiais, softwares, protocolos de ação, políticas públicas, dentre outros, primando pela eficiência e economia, para, assim, evitar ou minimizar os danos à população, ao patrimônio e ao meio ambiente”, afirma.

“Antes da adoção de qualquer atitude frente ao risco de desastre, elementar é o seu conhecimento e as pesquisas científicas têm a capacidade de revelar detalhes essenciais que permitem o mais adequado monitoramento dos gatilhos de sua deflagração, a implantação de medidas preventivas ou mitigatórias, a preparação dos órgãos responsáveis pelo atendimento e da própria população para conviverem com o risco ou responderem ao desastre, a definição dos procedimentos que serão adotados em uma emergência e das ações necessárias para garantir o retorno da normalidade”, explica

Delegação da ONU elogia estrutura de Campinas para promover resiliência

A representante do Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres para as Américas e Caribe, Johanna Granados, elogiou a estrutura de resiliência de Campinas. A declaração foi feita durante recepção aos representantes da ONU, presidida pelo vice-prefeito de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira, na tarde desta quarta-feira, 11 de dezembro. O vice, representando o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, recebeu a delegação da ONU para o Projeto de Cidades Resilientes.

A comitiva, composta por representantes dos países Honduras, Guatemala, República Dominicana, Equador e Colômbia, visitou Campinas para um intercâmbio do município com cidades das Américas e Caribe. Campinas foi indicada pela ONU para realizar o intercâmbio por ter recebido o Prêmio Sasakawa das Nações Unidas para a redução de desastres. A distinção é o mais importante prêmio internacional concedido a instituições que tomam iniciativas ativas na redução de riscos de desastres.

O vice-prefeito lembrou a importância da cidade ganhar o Prêmio Sasakawa: “esse prêmio é o Oscar para todos vocês, é um reconhecimento do trabalho coletivo, porque a gente não faz nada sozinho e Campinas se orgulha desta conquista. A nossa Defesa Civil tem sido olhada com muito respeito e tem desenvolvido um trabalho reconhecido mundialmente. É uma grande alegria para a administração e para a nossa população saber que dispõe desse serviço tão nobre, que tem a missão de salvar vidas”, disse.

Na recepção da delegação da ONU, nesta quarta-feira, foram reconhecidas pessoas que colaboram para a construção da cidade resiliente. Foram 45 homenageados, entre ONGs e servidores da Prefeitura – indivíduos, organizações e iniciativas que contribuem para a construção de cidades resilientes.

Sidnei Furtado entregou o troféu do Prêmio Sasakawa ao vice-prefeito. A estatueta ornamentará o gabinete do prefeito Jonas Donizette. Em nome do prefeito, Henrique cumprimentou a comitiva da ONU pelo “grau de conhecimento dos países e o quanto pode haver de contribuição técnica e de boas práticas para que todos possam assimilar as ações desenvolvidas em Campinas no Projeto Cidades Resilientes”.

Prêmio

O Prêmio Sasakawa foi concedido em 17 de maio de 2019 à Defesa Civil de Campinas, durante a Plataforma Global de Redução de Riscos de Desastres em Genebra (Suíça). Na ocasião, o diretor da Defesa Civil e promotor no Brasil da campanha “Construindo Cidades Resilientes”, Sidnei Furtado, chamou o prêmio de “Oscar na atividade de redução de riscos de desastre”.

“É um prêmio muito concorrido, muito difícil de se conseguir, e felizmente Campinas venceu. E o motivo foi o empenho de toda a equipe em realizar o trabalho que representa a maior parte das pessoas que estão aqui neste evento, que participaram em algum momento de atividades voltadas para a redução do risco de desastres”, afirmou Furtado.

Intercâmbio

Campinas é a primeira cidade brasileira certificada pela ONU, desde 2013, como modelo da Campanha Construindo Cidades Resilientes. A partir da premiação, a ONU indicou Campinas para o intercâmbio que visa promover a aprendizagem entre pares por meio da socialização de experiências, boas práticas e lições aprendidas no município.

Também são objetivos do intercâmbio fortalecer a rede regional de cidades comprometidas com a redução do risco de desastres; apresentar progresso na aplicação das ferramentas, metodologias e abordagens da campanha global para o desenvolvimento de cidades resilientes e fortalecer as capacidades da região para acompanhar tecnicamente os processos de formulação de planos de redução de riscos de desastres no nível local, assim como a implementação de ações que fortaleçam a resiliência urbana.

A representante do Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres para as Américas e Caribe, Johanna Granados, pontuou a importância do intercâmbio para a aprendizagem entre os países. Também falou de repicar para outros locais a experiência de Campinas, “sempre com o propósito de salvar vidas”.

Estão representados na delegação da ONU a cidade de Tegucigalpa, Honduras; Guatemala, capital da Guatemala; Santo Domingo Este, na República Dominicana; Guayaquil no Equador e a Colômbia.

Comitiva da ONU visita a Unicamp em evento sobre prevenção de desastres

Representantes do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNISDRR) estiveram presentes na Unicamp nesta quarta-feira (11). Eles conheceram os trabalhos de mitigação de riscos desenvolvidos pela Defesa Civil da região de Campinas e as pesquisas desenvolvidas na área pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas Aplicadas à Agricultura (Cepagri). A visita incluiu a participação na abertura de um evento, organizado pelo Cepagri, em que 33 cidades do Estado receberam da Defesa Civil cartas de suscetibilidade e mapas de setorização de riscos elaborados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). 

Representantes das Nações Unidas conheceram os planos de desenvolvimento sustentável da universidade

Estiveram presentes na universidade cinco representantes da Colômbia, Equador, Guatemala e Honduras. Johanna Granados, assessora de riscos urbanos do escritório, explica que a cidade de Campinas e a Unicamp foram incluídos na visita ao Brasil por conta do histórico de pesquisas e experiências bem sucedidas de prevenção de desastres. Para ela, parcerias com as instituições podem beneficiar tanto o município e a universidade, quanto a própria ONU. “Campinas trabalha há muito tempo no fortalecimento da resiliência, recentemente recebeu o Prêmio Sasakawa, entregue em Genebra, e também como parte das atividades da campanha se promove essa aprendizagem entre pares, então apoiamos esse intercâmbio entre diferentes cidades, temos representantes de Tegucigalpa, Cidade de Guatemala, Guayaquil e um representante nacional da Colômbia, então estamos aprendendo entre pares quais as ações realizadas por Campinas que estão mais adiantadas, quais são os estudos feitos pela universidade e como o fortalecimento dessas parcerias permitem avançar no fortalecimento dessa resiliência”, compartilha Johanna. 

Depois de participar da abertura do evento, o grupo realizou uma reunião oficial do escritório, onde cada um pode expor as ações de prevenção de desastres realizadas em suas cidades e países e também as pesquisas realizadas na mesma direção pelo Cepagri. Ao fim da manhã, eles foram recebidos pelo reitor da Unicamp, Marcelo Knobel. Na reunião, foi apresentado à comitiva o projeto que visa à criação do Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (HIDS), programa que articula os projetos de expansão da Unicamp e demais universidades da região do distrito de Barão Geraldo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. “É sempre importante trabalhar, discutir e estar em contato com a sociedade civil e, principalmente, com as instituições que lidam com essas questões tão importantes no Brasil, a mitigação para evitar os desastres ambientais. A gente tem uma preocupação importante e a Unicamp está engajada nesse processo e quer participar cada vez mais”, pontua Marcelo Knobel. 

Instalação de Ceped-SP na Unicamp

Outro destaque das discussões foi o projeto de criação de um novo Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres de São Paulo (Ceped-SP) na Unicamp. A criação dos Cepeds obedece  determinações da Lei nº 12.608/2012, que instituiu da Política Nacional de Defesa Civil. A partir dela, os Estados deram início a parcerias com universidades e institutos de pesquisa para organizarem os centros. Em São Paulo, o primeiro Ceped foi criado na Universidade de São Paulo. 

"O Ceped pode integrar ações e pesquisas que são feitas em diferentes núcleos", explica André Argollo
“O Ceped pode integrar ações e pesquisas que são feitas em diferentes núcleos”, explica André Argollo

Agora, a intenção da Casa Militar, que abriga a Defesa Civil, é criar novos Cepeds junto às universidades públicas paulistas. Na Unicamp, o centro aproveitará a expertise de pesquisas e a estrutura do Cepagri. “Na Unicamp já existem núcleos que trabalham com a redução do risco de desastres. O Ceped pode integrar ações e pesquisas que são feitas em diferentes núcleos, que estão ali isolados, poderiam ser integrados em um único núcleo. O Cepagri vai continuar desenvolvendo as pesquisas que realiza, mas o Ceped pode entrar com um caráter de olhar mais para o conceito de resiliência para a redução do risco de desastres, então não é esperar o desastre acontecer para tomar ações de resposta ao desastre, mas sim de prevenção, de planejamento, de preparação do território das comunidades para eventos extremos que possam acontecer”, explica André Argollo, professor da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) e pesquisador do Cepagri. 

Importância de parcerias

As cartas de suscetibilidade e os mapas de setorização que foram entregues aos municípios são documentos que analisam as características geológicas e ambientais das cidades, enumeram as possibilidades que existem nos locais de fenômenos e desastres e apontam as áreas em que eles podem ocorrer. Com eles, prefeituras e órgãos municipais podem se prevenir e organizar seus trabalhos de forma mais prudente. “A carta dá subsídios para que ele cresça com segurança, para que ele consiga planejar o crescimento de forma ordenada, para que ele possa mitigar riscos de ocupações irregulares, em áreas de inundações, de encostas. Nós cobrimos hoje 439 municípios no Brasil inteiro e participamos de eventos anuais para entregar essas cartas para as autoridades, para que eles saibam como podem utilizar para reduzir esses riscos”, explica Tiago Antonelli, do CPRM. 

Além de fazerem a entrega das cartas e dos mapas aos representantes dos municípios, foram realizadas palestras e oficinas que ensinaram como os documentos podem ser utilizados pelas equipes locais da Defesa Civil. Para isso, a parceria com instituições de pesquisa auxilia nessa tarefa. “O trabalho de centros como o Cepagri, na Unicamp, é extremamente importante para o trabalho da defesa civil do estado para o estabelecimento de estratégias de fortalecimento, de novos conteúdos, novos conceitos, novos conhecimentos, para que a gente possa dar mais ferramentas ao gestor local, para permitir um melhor planejamento, uma melhor gestão de riscos já existentes, uma melhor forma de traçar medidas preventivas. Para a defesa civil do estado é fundamental a parceria”, comenta Cintia Oliveira, da Divisão de Prevenção da Defesa Civil do Estado de São Paulo. 

Equipes da Defesa Civil de 33 cidades participaram das atividades no auditório da Embrapa
Equipes da Defesa Civil de 33 cidades participaram das atividades no auditório da Embrapa

Campinas é uma referência nacional na prevenção de desastres ambientais. Em maio deste ano, o trabalho do município foi reconhecido com o Prêmio Sasakawa das Nações Unidas para a Redução de Desastres, o mais importante do setor. A entrega ocorreu em Genebra, na Suíça. Para Sidnei Furtado, diretor da Defesa Civil de Campinas, o mérito da cidade é resultado de uma união de esforços que envolvem o trabalho de instituições como o Cepagri da Unicamp. “A atividade de redução de riscos não tem fim, porque às vezes uma mudança de comportamento pode ter reflexos significativos em um desastre. Então ao longo de, pelo menos 10 anos, Campinas vêm desenvolvendo ações para a redução de riscos de desastres. E quando eu falo de Campinas, é exatamente esse contexto aqui, com as universidades, os órgãos de pesquisa, o setor privado, a prefeitura, todos esses setores fazem parte do contexto”, analisa Sidnei.